O Diário de Myriam

"A guerra era minha infância destruída sob essas ruinas e fachadas em uma casinha."

(Myriam Rawick; e Philippe Lobjois) 

A brutalidade e ganancia do ser humano, de todas as pessoas do mundo, não tem sentido, principalmente na vida de uma garotinha, que só queria, ser feliz e aprender coisas novas.

O Diário de Myriam é exatamente o que o nome sugere um diário onde a menina chamada Myriam começa a contar o seu dia a dia desde os 8 até os 13 anos de idade, o diário começa antes do dia em que começa a conhecer e vivenciar uma guerra cível em seu país, ela conta o dia a dia com seus pais, a ida a escola, o brincar, os dias quentes e dias frios, tudo isso enquanto bombas e tiros estão em sua volta, o livro para quando ocorre uma paz momentânea, é realmente terrível o que lemos no diário da pequena, impossível acreditar que pessoas vivam nessas condições, tomando a frase de outros, infelizmente "o homem é sua ruina."

O livro é comparado a outro diário muito conhecido (O diário de Anne Frank) que também relata a história em época de guerra, já li os dois mais achei muito diferente a escrita, não sei se pole motivo de o Diário de Anne Frank ser reescrita por Oto o pai, sendo que ele também vivenciou a guerra, consegui passar muito mais o emocional dos dias em cativeiro, a versão de Myriam reescrita por um jornalista não fica muito a emocionar o leito, mais parece relato dos acontecimentos cotidianos do que um diário de uma menina de 8 a 13 anos. Mesmo assim não deixa de nós deixar chocados com os fatos que são relatados e nos revoltar com humanidade.

O propósito do livro seria mostrar ao mundo o que eles estão fazendo ou deixando de fazendo com um país onde existem pessoas inocentes, lutando para sobreviver, o dia mostra o que a guerra pode fazer a uma criança, e como é a vida dessa garotinha que com olhinhos inocentes veem toda a brutalidade do ser humano, olhinhos que deveriam ver coisas bonitas, aprender a ser feliz e apenas se preocupar em brincar e aprender coisas novas.